domingo, 30 de novembro de 2008

De mim

Toca-me a água como fosse sua
o corpo que eu espero como fosse meu
Molha-me a alma e me torna líquida
e líquida,
não sou menos que seu.

Espero,
como se a chuva fosse o último beijo,
Imerso num infindo desejo,
Toca-me o rosto já marcado, dos olhos aos lábios
em água e sal.

Desejo,
que não se apague em sóis esse último pranto.
O amor, que nunca lhe coube,
é tanto..
Que não esteja perdido
quando eu acordar.

Karol :))